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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Lançamento do livro "Muito amor, por favor" aqui no Rio!

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                                Os quatro autores desse livro lindo:  Fred, Ique, Arthur e Math.         Logo depois, a capa de "Muito amor, por favor" junto com outros livros dos autores!                                                                     Aquelas amizades que a gente faz na fila e compartilham a emoção com a gente!                                                     Aquele abraço cheio de carinho no Fred e no Math! <3                         Eu coçando o pé di...

Sinestesia hiperbólica

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Deixei a loucura me atropelar, fui arrastada em alta velocidade. E, agora, nem sei mais onde estou. A vida pôs algumas cartas na minha frente, e talvez eu não estivesse preparada para encará-las. Está tudo acontecendo tão rápido, menos o que eu queria que se resolvesse logo. As cobranças crescem todos os dias bem na minha frente, mas eu não pareço dar passo à frente algum. Não posso voltar atrás porque muitas coisas já foram feitas, mas não tantas que j á me levassem a algum lugar. É como se eu estivesse estagnada no meio do caminho, sem nem saber ao menos se vou chegar ao destino que desejo.  Guiada por fracos sussurros ou, quem sabe, por badaladas do coração. Minha cabeça diz que devo ser mais forte, meu coração implora por um pouco mais de paz. Eles me dizem que não há descanso, mas se não descanso julgam certa insanidade.   Vivo em constante sinestesia, tamanha é a armadilha de sentimentos em que me encontro. Ninguém sabe se segue os trilhos certos, tamp...

Gravidade abaixo de zero

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Passei um tempo tentando fazer da coragem que escrevo algo concreto, tentando incorporar esse sentimento para deixar de me esconder. Logo eu, que sempre falei que as palavras são produto da alma, me esqueci que a sumida, na verdade, sempre esteve por aqui. Eu que fiz questão de soterrá-la com um bando de bobeiras, já que tenho o dom de complicar sempre as coisas.  Acho que  exagerei na dose do exagero. Certas inseguranças vão acontecer, e é normal. Claro que dá pra melhorar, mas não enquanto continuar colocando-as em primeiro lugar. Porque aí elas roubam a cena, levam o medo e o desastre junto e fazem o cenário desandar. Não dá pra dar cartaz aos sentimentos ruins. Eles fazem parte do espetáculo, mas os protagonistas entram com leveza.  Isso, a leveza! Deixa ela soprar esse medo pra bem longe, quando a gente não dá muita ideia pra isso, vai superando e nem percebe. Simplifica, vai. Não tem necessidade de tanta tempestade num copo d'água quando pode...

Olá!

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Quando o sentimento é muito grande e não cabe no peito, é preciso coragem para demonstrá-lo. Cada um tem a sua forma de fazer isso. Eu, por exemplo, escrevo.  Por isso, se você por acaso veio parar aqui, espero que mantenha seus sentidos aguçados para captar o que não está explícito, e sim, nas entrelinhas. Leia com a alma o que foi produto da mesma.  Espero que tenha guardado um espacinho no seu coração para as minhas palavras que, a partir de agora, serão nossas. Até porque, se sentimento já é bom, imagina compartilhado! Com muito amor em palavras, Ana Carla Longo. 

De onde veio a minha vontade de escrever?

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Algumas coisas começam sem que a gente perceba. É como quando nascemos e de repente passamos a existir e a fazer parte de um mundo totalmente novo. Assim, sem pedir nem perguntar nada, simplesmente somos impulsionados a viver uma nova aventura. Aterrissamos em meio ao desconhecido e aprendemos a descobrir os outros e a descobrir nós mesmos. Tentamos dar os primeiros passos, tropeçamos nas primeiras palavras, mas alguma coisa dentro da gente diz que tudo o que nos cerca é curioso demais para não ser desvendado. Desde pequenos, vivemos nesse ímpeto pela vida. A escrita, pra mim, é mais ou menos isso. Já que a imaginação nunca me faltou, naturalmente vieram as histórias. Que meus pais me contavam, que eu aprendi a ler e que eu inventava para a brincadeira ter mais graça. Até hoje me flagro pensando em coisas que só vão acontecer na minha cabeça, talvez por ter essa sede de viver estampada no meu peito.  Adorava poemas e canetas coloridas, por isso escrever sempre fez part...