Novo passageiro: o amor


O amor chegou, não pediu permissão, mas sentou na janela.
Não vem porque pedimos, não compra passagem nem avisa que vem.
Não fica na fila, sai abrindo a porta e escolhendo lugar.
E para o nosso azar (ou sorte), escolhe aquele assento preferencial, porque amor, desde que a gente se entende por "a gente", é prioridade.

O amor chegou, movimentou o vagão e roubou nossos corações.
Fez a chuva lá fora virar desenho na janela. Mas aqueceu por dentro.
Bagunçou nossa mala, mudou nosso destino de viagem.
E viajamos pra longe pra nos sentirmos mais perto de alguém.
O amor chegou no horário de pico, confundiu nossos sentidos.
E mostrou que, por mais curto ou longo que seja o percurso, não há duração de viagem a par da eternidade de um amor bem vivido.

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