Metade de mim é amor (e a outra metade também)
Eu sei, tenho usado as mesmas palavras de sempre e escrito sobre os mesmos sentimentos de sempre, já que eles insistiram em fazer morada em mim. Apesar de as circunstâncias estarem mudando, me sinto perdida no mesmo labirinto do início da história que, no fundo, nem sei como continuarei a escrever.
Voltas e mais voltas foram dadas mas, até agora, nenhuma saída. Eu entendo que algumas coisas têm de acontecer para valorizarmos outras e que fazer algo que nunca se fez antes talvez mude sua perspectiva ou só reafirme seus princípios. A questão é que em meio a isso tudo resta um grande vazio, uma vontade de ser mais, talvez por esperar demais.
Receio ser a maior culpada pelo fato de a vida não seguir o script, justamente por ter cismado em traçar um roteiro para essa viagem imensurável. Não adianta, sou sensível. Não sei viver na superfície, fiz aula de mergulho nesse negócio todo de sentimentos. Não me peça para simplesmente deixar pra lá algo que está enraizado na minha alma. É aquele misto de esperança quase acabada com aquela sensação louca de que o amor verdadeiro está aí, em algum lugar.
Costumo dizer que toda experiência é válida, e acho mesmo que é. Mas tudo vale mais a pena quando há amor. É clichê, mas continuo refém dessa teoria: antes as complicações de viver algo verdadeiro que a mesmice de uma história qualquer.

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